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O Natal na Paróquia Nossa Senhora das Graças

Há poucos dias, tive que acompanhar uma das minhas irmãs da Regina Virginum ao Poupatempo. Apesar da época do ano – início de janeiro – o local estava cheio. Apenas transposta a triagem, aproxima-se de nós uma simpática senhora, baixa, moreninha, de rosto redondinho, cabelos crespos e curtos, olhos vivos e alegres.

 

– Irmãs, deixem lhes dar um abraço! Feliz Ano Novo! Que bom encontrar as senhoras aqui! Tenho uma coisa para contar!

 

E, muito brasileiramente, já foi abrindo o coração. Contou que por ocasião do Natal recebera seus parentes nordestinos em sua casa e, em meio a mil detalhes e mil casinhos que seguíamos até com certa dificuldade tão abundantes e intrincados eram, chegou finalmente ao cerne do assunto: as comemorações natalinas nas capelas da Paróquia Nossa Senhora das Graças.

– Irmãs, meus parentes ficaram encantados. Cada dia eu os levava a uma capela diferente. Quem podia imaginar que eles iam assistir a tantos concertos natalinos? Em uma capela só – a do Sagrado Coração de Jesus –, na semana do Natal, houve seis concertos, um em cada noite! Tivemos que escolher a qual ir. Eles não estavam acostumados com isso e se admiravam de tudo!

Sabem a Capela Santa Inês? Pois no último domingo antes do Natal, fizeram ali um Presépio Vivo!

As irmãs que o organizaram tiveram que correr para providenciar tudo! O Menino Jesus era de verdade! Que bebê mais lindo!

Minha cunhada chorou de emoção! Na Capela mais perto de minha casa, a de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, as irmãs conseguiram dar presentes para cada criança e ainda panetones para os adultos! Elas conseguiram tudo de doação!

E assim continuava a comunicativa nordestina, quase sem dar tempo de respondermos alguma coisa. De fato, sabíamos que nossas irmãs de hábito haviam batalhado duramente para proporcionar a toda a população da Paróquia as alegrias natalinas, auxiliando os dedicados Sacerdotes Arautos na organização das missões natalinas, novenas, Adorações, Missas, e também promovendo concertos, bazares de Natal, reuniões festivas, buscando doações para as crianças…

Elas haviam passado as duas últimas semanas do advento nesses intensos preparativos.

– Quero que as senhoras digam às irmãs da capela que meus parentes já disseram que vão voltar no ano que vem. As crianças queriam ficar aqui, porque foram a algumas aulas de catequese e não queriam parar. Ai! Chamou meu número! Salve Maria!! Feliz Ano Novo!!

 

Regina Virginum na Argentina (Parte I)

 

No início de dezembro, um grupo de dez irmãs da Regina Virginum recebeu um convite para uma breve viagem à Argentina. O gentil apelo partia de um casal que comemorava seu aniversário de matrimônio e desejava que esta ocasião fosse marcada, de alguma forma, por algo que a sublimasse. Lembraram-se então das irmãs que tinham conhecido no Brasil, as quais formam um grupo musical. Elas, sempre atentas ao sopro do Espírito Santo, reconheceram no convite oportunidade para, mais uma vez, levar seu carisma ao vizinho país hispano.

A viagem foi repleta de surpresas para elas, porque não faltaram ocasiões de apostolado… nem de algumas aventuras. Sua primeira parada – enquanto esperavam o voo de conexão para Salta, destino final de sua viagem – foi na aristocrática Buenos Aires, com suas lindas igrejas.

Não perderiam as irmãs a oportunidade de conhecê-las e nelas adorar Jesus Sacramentado. Constataram, então, com muito agrado, o elevado número de fiéis em oração, em pleno dia de trabalho. Os belíssimos templos, cuja arquitetura as encantou pelo bom gosto que apresentam, oferecem aos fieis o ambiente de elevação que tanto favorece a oração.

 

 

Sobremaneira deslumbrou-as a Basílica do Santíssimo Sacramento. Conta a história que Da. Mercedes Castellanos de Anchorena, dama católica que edificou o templo, entregava-o ao arcebispado sempre e enquanto ali se mantivesse adoração perpétua ao Santíssimo Sacramento, o que ocorre até hoje, felizmente. Nesse local, as irmãs deram vazão ao seu amor a Jesus Sacramentado, elevando a Ele suas ardentes súplicas pelo povo argentino, através de belos cânticos eucarísticos. Pediam, diante da extraordinária custódia em ouro e prata na qual se expõe o Rei dos reis, a restauração e sublimação das grandiosas características da alma argentina.

Um breve percurso a pé pelas ruas mais características e importantes do centro da cidade foi também uma circunstância para entrar em contato com os comunicativos portenhos, que as abordavam pedindo explicações sobre seu hábito, cumprimentando-as como velhas conhecidas – por seguirem a programação on-line dos Arautos do Evangelho –, ou apresentando-se como consagrados a Nossa Senhora segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort, também através dos canais dos Arautos. Não foi sem pena que deixaram a simpática e acolhedora capital.

Novamente em avião, deslocaram-se a Salta e de lá para Cafayate. Nesta localidade, encontraram-se com Dom Darío Rubén Quintana Muñiz, O.A.R., bispo da Prelazia Territorial de Cafayate, o qual as recebeu com mostras de amizade e alegria.

Neste local se inicia a segunda parte da viagem, que fica para o próximo post.

Na Guatemala, uma missão apostólica na semana do Natal!

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No dia 21/12 fomos à Aldea El Colorado, uma região de escassos recursos, a convite de uma moradora. Saímos da capital muito cedo e enfrentamos durante algumas horas estradas difíceis. Levávamos conosco a Imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, para ser a estrela da programação apostólica que se desenvolveria nesse dia. Em outro veículo viajavam um sacerdote, Pe. Claudio Bareiro e alguns colaboradores.

Ao chegar à aldeia, fomos recebidas por um numeroso grupo de pessoas que nos esperavam alegre e ansiosamente. De maneira singela, haviam decorado um espaço amplo, entre quatro paredes, parte de um salão em construção.

Ali haviam montado um altar para a celebração da Santa Missa e reunido cadeiras para o público. Logo, sob o incentivo da nossa anfitriã, as pessoas foram se organizando em fila para serem atendidas em Confissão. O Padre Cláudio atendeu a todos que se dispuseram a receber o Sacramento. Como é comum acontecer, muitas mães levavam seus filhos para serem abençoados pelo sacerdote.

Nesse ínterim, reuníamos as crianças e, estabelecendo conversa com elas, contávamos pequenas histórias e lhes fazíamos perguntas. O prêmio eram brinquedos que havíamos recebido como doação e que naquele momento distribuíamos aos pequenos. Uma longa mesa começava a servir de mostruário para a distribuição de roupas, igualmente doadas, que oferecíamos às mães. De início muito tímidas, logo se tornaram mais abertas e finalmente muito contentes escolhiam as que serviam para sua família.

Findas as Confissões, o altar foi preparado para a Santa Missa. A imagem de Nossa Senhora, que presidira a atividade, foi colocada próxima ao altar. Um pequeno e improvisado coro de moradores se preparou para acompanhar a celebração com cânticos populares.

O ambiente era de compenetração e muita piedade. Uma pequena imagem do Menino Jesus levada pelas irmãs foi apresentada para veneração dos fieis pelas mãos de dois irmãozinhos.

Ao final da Missa, as irmãs iam recolhendo seus pertences e caminhavam rodeadas pelas crianças, que as seguiam meio encantadas pelos hábitos religiosos e pelo carinho de que haviam sido objeto naquela tarde.

Ao final do dia, a Imagem foi levada para a casa da anfitriã, onde, com a família toda reunida, rezamos o Santo Rosário. Após um saboroso jantar e muita conversa, partimos de volta à capital. Fora um dia cheio. Tínhamos os corpos cansados pela fadiga, mas a alma radiante de alegria por haver podido, mais uma vez, servir a Rainha dos Anjos e levar conforto material, mas sobretudo espiritual, a esses nossos irmãos.

Que saudades de El Colorado!

República Dominicana recebe Nossa Senhora de Fátima pelas mãos das irmãs

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Durante o último mês de outubro, mês das missões e do Santo Rosário, seis irmãs da Sociedade de Vida Apostólica Regina Virginum empreenderam uma missão apostólica na República Dominicana. Seu objetivo era fazer com que as pessoas crescessem no amor a Deus, através da devoção do Santo Rosário.

 

Nas diversas visitas que fizeram, as irmãs introduziam a santa Imagem em cortejo e, após breves explicações sobre suas aparições em Fátima e a importância delas para nossos dias, convidavam os presentes a rezarem juntos o Rosário, entremeado dos singelos e populares cânticos marianos.

 

A estrela da missão era a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, que sempre foi recebida com extremos de admiração e devoção pelos dominicanos. As irmãs percorreram diversas cidades, iniciando em Santo Domingo e depois Bonao, Jarabacoa, La Vaga, Santiago, San Pedro de Macorís, Punta Cana, Azua e Baraona.

 

Nas visitas a hospitais, a Virgem de Fátima era levada de leito em leito. Era visível a ação confortadora de sua presença junto a seus devotos, que muitas vezes se manifestavam em meio a lágrimas. Também em diversas casas de anciãos as irmãs foram acolhidas com entusiasmo e gratidão. Não foram esquecidas as religiosas carmelitas, que receberam Nossa Senhora em dois de seus conventos.

 

Ademais em todas as visitas as missionárias deixavam folhetos com os mistérios do Rosário, para aqueles que não sabiam rezar.

 

Nas instituições educacionais, inclusive nas Politécnicas, o público afluía com visível afeto, disputando o privilégio de aproximar-se e tocar na tão comunicativa Imagem.

 

O dia se encerrava com uma visita a alguma paróquia, onde Nossa Senhora era coroada.

 

Assim, as irmãs de Regina Virginum cumprem o mandado de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho (Mc 16:15)”.

 

A devoção a Nossa Senhora é como um fio de ouro que liga os diversos povos, tanto os hispano-americanos quanto os que se encontram em todas as outras latitudes, pois, no fundo, estão eles dentro do Coração Sapiencial e Imaculado de Maria, na medida em que a Ela queiram se entregar.

Três presentes a Jesus, três presente de Jesus

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Prosternados diante do Menino Jesus, que os recebeu no mais augusto dos tronos – os braços de sua Santíssima Mãe –, três reis vindos do longínquo Oriente ofereceram seus presentes ao Rei dos reis: ouro ao seu Soberano, incenso ao seu Deus e mirra ao Redentor da humanidade.

O Divino Infante toma cada uma dessas régias lembranças e Se vira para o lado. Quem está ali? Nós, de joelhos. Então Ele nos olha, sorri e estende suas mãozinhas adoráveis para nos oferecer aqueles dons, agora multiplicados por sua onipotência: a mirra austera do sofrimento, o puríssimo incenso das graças e o ouro incomparável e magnífico do amor de seu Coração.

Feliz Ano Novo!

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As Irmãs de Regina Virginum desejam, do mais fundo do coração, que o ano de 2023 seja para você um período repleto de bênçãos de Deus, proteções de Nossa Senhora, auxílio dos Anjos e Bem-Aventurados. Tenha certeza: você estará nas Ave-Marias de nosso rosário, nas orações diante do Santíssimo Sacramento; e ofereceremos nossas intenções e sacrifícios deste ano para que você atinja a santidade.

Quem quiser fazer pedidos, sinta-se à vontade para escrever nos comentários abaixo ou de modo privado às Irmãs. Rezaremos com muitíssimo gosto por suas necessidades! Pedimos a você que também suplique por nós, a fim de que sigamos com fidelidade o caminho para o qual Nosso Senhor Jesus Cristo nos chamou.

Feliz Ano Novo!

A Sagrada Família e os conselhos evangélicos

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Uma vida consagrada a Deus é uma imitação da vida de Cristo. Ele, ao assumir nossa natureza, inaugurou com seus méritos infinitos um novo regime: uma existência feita pobreza, castidade e obediência.

Pobreza

O Rei do Céu e da Terra, Criador de todas as maravilhas e riquezas, poderia ainda criar novos tesouros materiais e espirituais. No entanto, ao fazer-Se Homem renunciou a tudo isso, nascendo de pais pobres, sem casa nem hospedagem onde vir ao mundo, sem berço… Mas o principal era sua pobreza de espírito, pela qual estava desapegado de qualquer bem material.

José e Maria também são modelos junto ao nosso Arquétipo: ambos os corações não se fiavam em nada desta Terra, mas unicamente no Pai Eterno daquele Menino recém-nascido; tinham confiança de que Deus proveria todas as necessidades para seu sustento.

Castidade

Há maior prova de predileção a esta virtude do que escolher uma Mãe Virgem, um pai adotivo castíssimo e ser Ele próprio o exemplo de virgindade ilibada ao longo de sua trajetória terrena? Naquele lar bendito só se respirava pureza; qualquer imundície de corpo e de alma eram expulsos só na aproximação de um dos três santíssimos membros.

Obediência

Pode-se afirmar que naquela casa, se não havia música física, pelo menos uma melodia ressoava constantemente: a submissão mútua. Exemplo primeiro é Jesus Cristo. O Senhor Deus dos exércitos agora Se torna pequenino e está à mercê de onde O levam seu pai e sua Mãe. Maria, a augusta Rainha do Universo obedecia a seu esposo – inferior pela graça, mas superior na hierarquia familiar – ao mesmo tempo que estava sempre atenta aos desejos do Filho em quem mandava… José via-se sempre na obrigação de sustentar a família e dar os conselhos finais; sem embargo, sua humildade fazia-o sempre dócil aos mais simples desejos de seu Filho e Deus, de sua Esposa e Rainha.

Que o Divino Menino Jesus, por intermédio de Nossa Senhora e São José, abençoe todas as pessoas que praticam a pobreza, a castidade e a obediência! Que Eles concedam às Irmãs de Regina Virginum e a todos os batizados difundir sempre o perfume da santidade.

Solenidade da Padroeira da Catedral da Sé

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Hoje as Irmãs de Regina Virginum se congratulam com a Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Assunção e São Paulo – Sé, pela comemoração litúrgica da subida de Maria aos Céus.

Há anos as irmãs têm a alegria de participar das Missas de Natal, primeiros sábados do mês e outras celebrações neste magnífico templo!

Dai-nos forças para fazermos prodígios pela vossa glória

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Abrasada de amor e não cabendo mais santidade n’Ela, a Santa Mãe de Deus foi levada de corpo e alma ao encontro de seu Divino Filho Jesus, nos Céus. Tão serena Ela estava no momento do trânsito, que a Igreja não ousa chamar de “morte”, mas sim de “dormição”.

Santo Afonso Maria de Ligório, em sua obra “Glórias de Maria” transmite as possíveis palavras que a Santíssima Virgem poderá ter pronunciado a Deus, antes de elevar-Se ao Céu: “Recomendo-Vos estes meus queridos filhos (referia-se aos santos discípulos que A rodeavam). Eles ficam aflitos com minha partida. Consolai-os Vós, que mais do que Eu os amais, e dai-lhes forças para fazerem prodígios pela vossa glória!”[1].

Ó Santa Mãe, sabemos que, mesmo estando no Paraíso, não abandonastes vossos devotos, mas estais ainda mais próxima de cada um. Olhai estas vossas filhas de Regina Virginum, a quem escolhestes para Vos seguir, e dai-lhes todas as graças e forças necessárias para Vos louvarmos sempre! Amém!

[1] AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, Santo. Glórias de Maria­. Trad. Pe. Geraldo Pires de Sousa. 3. ed. Aparecida: Editora Santuário, 1989, p. 337

Santa Clara, luz e perfume de santidade para o mundo

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No período de gravidez, a mãe da Santa recebeu em sonhos um aviso de que sua filha iluminaria o mundo; donde a origem do nome Clara.

De família nobre e bem abastada, sua infância e juventude foi irresistivelmente atraída para o sobrenatural, a vida de piedade e os atos de caridade para com os mais necessitados. Até que, aos 18 anos, Clara conhece São Francisco de Assis e decide seguir a via da santa pobreza com ele.

Atrás dela viriam milhares de damas, desejosas de imitar-lhe sua resplandecente pureza.

Terminou seu dias numa prolongada doença, durante a qual costumava dizer: “Desde que, por meio de Francisco, aprendi a conhecer os dons do meu Senhor Jesus Cristo, não há dor que me custe sofrer”. Até que em 1253 a própria Santíssima Virgem Mãe de Deus, estreitando Santa Clara num celestial abraço, levou sua alma inocente ao convívio com seu Filho, Jesus.

Seja Santa Clara de Assis intercessora da Sociedade de Vida Apostólica Regina Virginum, para que as Irmãs alcancem a perfeição no caminho da santidade, a fortaleza nos sofrimentos e um abrasado amor a Jesus Cristo e Nossa Senhora!